Chegaram as festividades Natalícias e com elas a loucura das campanhas de recolha de bens e recolha de fundos para apoio a dezenas e dezenas de causas.
Mérito a quem dá, mas na verdade muita dessas causas tem um cariz social muito responsável, outras há que não entendendo bem os seus fins, nem o destino dos seus fundos, aproveitam estas alturas para se porem a jeito para serem agraciadas com as nossas dádivas.
Mas será que é só na época de Natal que estas instituições necessitam de ajuda? Como sobrevivem elas ao longo do ano? Como fazem para se manterem á tona e levarem os seus destinos a bom porto o resto do ano?
Porque será que só agora nos lembramos de ajudar, será que estas dádivas são só para “Inglês ver” ou para serem divulgadas nas Redes Sociais? Será que não era mais confortável para nós promovermos as dádivas de forma continua ao longo do ano.
Verdade seja dita, se formos generosos, recebemos de volta o seu retorno. Quem nunca sentiu, ao dar, uma grande satisfação? Segundo a Lei do Retorno o bem que fizermos ao outro esse bem torna a vir para nós de uma maneira ou de outra.
Por outro lado, podemos ainda acrescentar que a questão não está no retorno, está na sementeira. Quando semeamos alguma coisa, essa coisa nasce, cresce e produz os seus frutos. Esses frutos vão-se reproduzir e, assim o que vamos receber mais tarde são os frutos do “bem” que “plantámos”.
Para que é Escuteiro ou mesmo para que já foi escuteiro como eu, temos a obrigação de fazer uma boa ação por dia. “O escuteiro obriga-se a praticar diariamente uma Boa Ação, pelo menos. Baden-Powell, in, Escutismo para Rapazes, p.32”.
E como alguém dizia “Uma boa ação por dia nem sabes o bem que te fazia”!
Seja feliz! Faça alguém feliz e já agora, já praticou uma boa ação hoje!!!?